O que há em comum entre andar de carro e embalar as compras do supermercado? Pouca gente se dá conta, mas há uma série de atividades, no nosso dia-a-dia, que dependem de uma substância que demorou milhões de anos para existir na natureza. Tanto a gasolina que move os carros quanto o plástico dos saquinhos de compras do supermercado provêm do petróleo, substância formada, no interior das rochas, a partir do soterramento provocado pelos sedimentos dos despojos de seres microscopicos vivos, aliado a fortes pressões e altas temperaturas.
A quantidade de produtos derivados a partir do petróleo é grande — vai desde asfaltos e combustíveis, como gasolina, querosene, óleo diesel, óleo combustível, gás liquefeito de petróleo (GLP), até um grande número de produtos petroquímicos, tais como solventes, plásticos, óleos lubrificantes, parafina, vaselina, entre outros. Mas, a grande revolução da indústria do petróleo ocorreu com a invenção dos motores de combustão interna e a produção de automóveis em grande escala.
O medo, difundido em larga escala, de que a extração de petróleo pode ocasionar instabilidades geológicas e, conseqüentemente, abalos sísmicos nas áreas de extração não nao tem fundamento. Embora a extração retire os fluidos (água, petróleo e gás) presentes nos poros das rochas, os abalos produzidos por uma eventual acomodação das camadas geológicas seriam mínimos, diferentes dos provocados por grandes falhas geologicas como a que provocou o grande terremoto em Haiti. Não existe, na literatura científica, o registro de grandes terremotos produzidos nas proximidades de zonas de exploração de petróleo.
Muito mais preocupação deveriam causar as usinas hidrelétricas, como as de Itaipu, Tucurui, etc., por exemplo, pois o peso (pressao hidrostatica) que a água causa nas formações geológicas pode produzir falhas geologicas, e, com elas, grandes sismos, como já foi detectado em várias partes do mundo.
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